Um batizado.... com muitas cerejas!

E lá fomos nós a um batizado de um primo a dois passos da Guarda e claro que não podíamos deixar escapar uma ida às cerejas!!

Ainda vaidosas com o verniz nas unhas, lá foram apanhá-las nos ramos mais rentes ao chão.... Os homens lá subiram o escadote e apanharam-nas mais maduras e com os ramos bem recheados delas. Já estou a pensar num bolo/sobremesa e usá-las!!

A certa altura o primo lá no cimo da árvore descobriu um ninho, agora vazio, e decidiu trazer cá para baixo mostrar às miúdas que muito entusiasmadas pegaram nele....que fofinho!! E lá voltou de novo ao seu lugar. Mas que manhã fabulosa e quem diria que depois de na noite anterior em que já adormecerem depois das onze da noite e na manhã pelas 8h00 já estavam a pé para ir "às cerejas" . Foi muito giro!!

Planear um batizado e/ou um casamento cá em casa já deixou de ser apenas escolher a roupa que iremos levar e a prenda que iremos dar. Para uma mãe de uma menina celíaca é muito mais que apenas isso. Mas a palavra chave é aprender, planear e organizar e tudo irá correr bem!

Tudo conversado e tratado para que o jantar ela possa comer na totalidade. Uma semana antes já estavam fatiados e congelados um bolo de laranja e canela, bolinhos de arroz e claro - não pode falhar cá em casa - salame!!

Ás vezes são as coisas mais simples, que a miudagem mais gosta. Elas adoram salame!! Sem glúten!

É só juntar 150 gr de açucar, o mesmo de chocolate em pó (se usar o nesquick, coloco menos açucar) , 150 gr de bolacha (uso bolacha da gullon SG) , 150 gr de margarina e 2 gemas. É só misturar e colocar no papel alumínio com um pouco de vinho do Porto, depois é só ir ao figorífico, pelo menos umas duas horas! E cá está!!

Depois ainda fiz, na madrugada de sexta, uns belos pasteis de bacalhau para que tivesse uns salgados para a entrada pois já se sabe que as entradas "maravilhosas" antes da refeição é para esquecer para um celíaco.
E claro depois foi só usufruir de um belo batizado!!

                    Porque existe uma regra estipulada depois do diagnóstico há um ano e meio:

                         "Não deixar de ir a lado nenhum por causa da comida, tudo se consegue!"